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quinta-feira, 14 de setembro de 2017

RELATOS DE UMA DOUTORANDA: A IMERSÃO NA PESQUISA


Fonte: https://maringapost.com.br/ahduvido/wp-content/uploads/sites/4/doutor-doutorado.jpg


Melhor dizer: Doutor é quem concluiu o doutorado. Diante dessa assertiva, resolvi relatar aos leitores e leitoras a rotina do meu doutoramento em Educação vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Educação pela Universidade Católica de Brasília (UCB).
Iniciei me inscrevendo na seleção do doutorado em 2015, tendo sido aprovada no final daquele ano. O edital previa a aplicação das provas de línguas (duas), análise curricular, entrevista  e a submissão do Projeto de Pesquisa, além da juntada no ato da inscrição: dos documentos pessoais, cópia da dissertação do mestrado e certificados diversos.
Em 2016, ao cursar as disciplinas foram leituras intensas, debates ricos em sala de aula na companhia de vários colegas discentes e excelentes professores, que já sinto saudades. 
O estudante do doutorado, deve ser responsável em cumprir horários, participar de seminários como comunicador oral, escrever e publicar artigos e tempo para ler e pesquisar. 
O tempo passa muito mais rápido para o doutorando. São prazos para cumprir em leituras, inscrições em eventos, contatos com outros pesquisadores, consultas do referencial teórico, compra de livros, entre outras obrigações (ainda estou nessa fase). 
Se a investigação envolver seres humanos é recomendável que a pesquisa seja aprovada pelo Comitê de Ética da Plataforma Brasil para evitar dúvidas de que o trabalho é idôneo, justificar a entrada em campo e ter chances de obter publicações em periódicos de qualidade.
Após eu ter finalizado as disciplinas, iniciei o trabalho que os colegas tinham me alertado: a solidão da pesquisa. Interessante essa questão. Porque é uma solidão exaustiva porém, gratificante. A conversa do doutorando nessa etapa fica restrita ao orientador e as leituras com os autores.
Entretanto, nem tudo são dificuldades. Com os objetivos traçados na pesquisa, todos os dias tem trabalho a ser desenvolvido. Porque se espera ao final, é uma tese bem escrita, lastreada em um referencial teórico robusto e o ineditismo da temática em trazer sugestões de boas respostas aos problemas levantados no Projeto. 
Constato, que é no doutorado que o estudante aprende a pesquisar, consultar, perguntar, descobrir......Para tanto, recomendo o Programa do Doutorado em Educação da UCB a quem tiver interesse em cursar o doutorado. Não é propaganda, ao contrário, é o relato de que estudar vale a pena e não existe idade para fazê-lo. 


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